quarta-feira, 14 de março de 2012

Em 2012, o País verá crescimento sustentado do crédito imobiliário

13 de março de 2012 • 10h01
Por: Viviam Klanfer Nunes

SÃO PAULO – O ano de 2012 manterá o crescimento sustentado do crédito imobiliário, segundo avaliação do economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci.

Para formular sua avaliação, o economista leva em conta dados da economia brasileira, como baixo índice de desemprego e a situação da inadimplência do crédito imobiliário, que é a mais baixa entre todas as carteiras de crédito dos bancos – no conceito de 90 dias de atraso, de 2%.

Caderneta de poupança
Petrucci ainda pondera o fato de que em 2011 o saldo da caderneta de poupança apresentou crescimento de somente de 10% em relação a dezembro de 2010, enquanto nos três anos anteriores esse saldo cresceu a taxas de 20% ano.

Apesar disso, as perspectivas da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) revelam que os recursos da caderneta de poupança vão poder financiar, este ano, aproximadamente R$ 104 bilhões.

Já a Caixa Econômica Federal acumulou até dezembro do ano passado o valor de R$ 152,9 bilhões em saldos imobiliários. Em relação ao volume registrado em 2010, houve uma alta de 41%. A instituição liberou para financiamentos imobiliários R$ 80,1 bilhões, dos quais 36,4 bilhões foram concedidos com recursos do FGTS (Financiamento de Material de Construção).

Ainda citando dados da Abecip, os recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) financiaram em 2011 um total de 493 mil unidades com a aplicação de R$ 79,9 bilhões. Em 2004, foram 54 mil unidades financiadas com aplicações de R$ 3 milhões.

Ao somar os recursos do SBPE com os do FGTS, o total de aplicações chega a R$ 114,4 bilhões, contra os R$ 6,9 bilhões em 2004, totalizando 1,430 milhão de operações, contra 321 mil de 2004.

Apesar de esperar por um crescimento do crédito neste ano, Petrucci entende que algumas questões importantes devam ser enfrentadas, como a necessária concentração das informações na matrícula dos imóveis, a efetiva aplicação do cadastro positivo e, sobretudo, os incentivos às inovações tecnológicas, tanto na construção quanto nas contratações financeiras.

Fonte: InfoMoney

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