quinta-feira, 12 de julho de 2012

Apartamento de 60 m² com ambientes integrados depois da reforma

Publicado em 23 de Abril de 2012

Paredes dos ambientes sociais foram derrubadas e a marcenaria completou detalhes importantes do apartamento pequeno

Reportagem Ana Weiss (texto) e Deborah Apsan (visual) | Fotos Carlos Piratininga

“Este apartamento já estava na família havia algum tempo. Tinha pertencido à minha avó, depois a um tio. Quando vim morar aqui com minhamãe, no começo dos anos 2000, o layout ainda era o original. Só em 2008 demos a primeira remodelada no imóvel, que se resumiu basicamente à troca de revestimentos, tampos, metais e piso do banheiro e da cozinha. Como minha mãe não gostava da ideia de abrir a parede entre a cozinha e a sala, mantivemos a configuração. Em 2009, ela se casou novamente e acabou se mudando. No ano seguinte, o andré e eu decidimos então viver juntos aqui. Uma das primeiras providências que tomamos foi, enfim, integrar os ambientes sociais. Derrubamos toda a separação,mantendo só o trecho com o quadro de luz. Com a marcenaria resolvemos detalhes importantes na planta de 60 m2. Estantes, prateleiras enichos organizaram tudo e deixaram a casa com a nossa cara.”

Mariana Teixeira Weigand, arquiteta de São Paulo

Liberada, a passagem da cozinha para a sala virou ponto de encontro graças ao bar (Securit), de onde saem os expressos preparados por André. O móvel foi presente de casamento de Olegário Pereira Jr., sócio do casal no escritório A:M Studio.

Marcenaria disfarça essa passagem entre a porta de entrada e a sala.

Cozinha discreta. Passagem obrigatória para a sala, a cozinha teve o piso renovado na primeira reforma (porcelanato Portobello 65 x 65 cm). Na segunda intervenção, o espaço ganhou um painel de drywall (0,90 x 2,10 m) rente à geladeira. “Ele tornou o local mais reservado e ainda permitiu a instalação de uma luminária articulável, focalizada no pôster que cobre o quadro de luz logo em frente ”, conta a arquiteta.

Sala à vista. As prateleiras que ocupam o lugar da parede derrubada apoiam objetos sem atrapalhar a visão de quem entra no apartamento. Tanto elas quanto os armários baixos empregam MDF (cor nogal terracota, da arauco). Um deles foi projetado especialmente para abrigar o interfone.

Pouco uso, muita organização. Novas prateleiras revestidas de Formica, mesmo material dos armários colocados três anos antes, organizam os utensílios e guardam o micro-ondas, forno mais utilizado da casa. “A verdade é que usamos muito pouco a cozinha. O andré costuma até brincar que nosso fogão poderia ser feito de papel”, diz Mariana.

Compacto e perfeito 6. O banheiro de pouco mais de 3 m2 (2,70 x 1,20 m) ficou mais atual e colorido com o novo revestimento de pastilhas de vidro (2 x 2 cm, da Jatobá) no piso e nas paredes. “aqui também a marcenaria calculada ofereceu a solução para aproveitar cada canto”, fala a arquiteta. O material usado foi MDF padrão, pintado de branco.

Guarda-luz. No quarto de 10 m2, um dos lados da cama ganhou armário em vez de criado-mudo. Mas o móvel contempla um nicho de 35 cm de profundidade para a colocação de uma luminária. “Como antes só minha mãe usava a cama, o espaço previa apenas um apoio para leitura, algo que mudou com a vinda do andré para cá”, lembra Mariana. Também de MDF, o nicho recebeu revestimento de laminado plástico branco.

Sem sair da cama. Gavetas, prateleiras e bancadas deram conta de tudo que o casal queria pôr no quarto. “A gente gosta muito de ler aqui”, confessa Mariana, que incrementou a antiga cama box da mãe com uma cabeceira de MDF revestida de folha de madeira teca, mesmo material do criado-mudo.


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