quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Apartamento pequeno: integração fez render os 43 m²

Publicado em 06 de Setembro de 2012

Áreas integradas, móveis sob medida e revestimentos claros dão a sensação de que o flat é maior do que a fita métrica aponta

Texto Daniella Grinbergas | Reportagem Visual Fernanda de Castro Lima e Bianca da Silva Pereira (colaboração) | Fotos Marcos Lima

Áreas enxutas podem ser dribladas com união de cômodos, mobiliário funcional e truques decorativos”, ensina o arquiteto Renato Andrade, que, em parceria com a sócia Erika Mello, reformou este flat em São Paulo.

Como o arquiteto decidiu derrubar as paredes
A cozinha fechada dava para um hall, espaço desperdiçado. A lição pisada e repisada por Renato entrou em prática: a alvenaria veio ao chão e os ambientes acabaram crescendo – os profissionais conseguiram, inclusive, um cantinho para a lavanderia, até então inexistente. Em prol da unidade visual, as paredes receberam tons neutros, e o piso, tacos de cumaru. “A madeira aquece e é ideal para quem gosta de andar descalço”, fala Erika. A escolha dos móveis fez diferença, já que o sofá se abre inteiramente, a cama box tem outra embaixo e a marcenaria atende a múltiplas funções. “Não sinto falta de nem mais um metro”, diz a moradora, Marcela Vicentini Alves.

Painel com rack De MDF revestido de laminado (1,65 x 0,12 x 2,10 m). RB Marcenaria, r$ 6 294 Sofá-cama O Gallery mede 2,20 x 0,95 x 0,72 m e, aberto, fica com 1,40 m de profundidade. Sofá & Colchões, r$ 2 590

Uma peça feita sob encomenda resolve várias necessidades da sala: é o painel com nichos para a TV e objetos, além de rack. O estar ainda guarda truques no estofado, que vira cama de casal, e na mesa de centro alta (95 x 35 x 50 cm*), perfeita para acomodar dois pufes sob o tampo. Estendendo-se da entrada até a varanda, o papel de parede colabora para a amplitude. “A intenção é alongar a área, e o desenho contínuo ajuda nisso”, afirma Erika.


A adição de um tom claro nas paredes lisas (Tapete de Juta, ref. C147, da Suvinil) é outro reforço bem-vindo.

A viga sob o teto marca a velha fronteira da cozinha. Note que o cooktop fica onde antes era a entrada do ambiente, logo, uma área sem uso. A pia se manteve no mesmo ponto, oculta atrás da parede. Com essa alteração, a cozinha pôde ceder espaço, na ponta oposta, a uma minilavanderia com porta de vidro. Legítima peça curinga, a bancada de granito que embute pia e cooktop oferece nichos para guardar utensílios. Na face que dá para a cozinha, há armário e gavetas e, no lado oposto, prateleiras abertas. Outra boa sacada da marcenaria está no módulo aéreo com porta de vidro sobre a pia: ele é um escorredor de pratos, por isso tem a base vazada, a fim de deixar a água verter. A mesa é o elemento divisor no cômodo integrado. “As cadeiras, mesmo transparentes, são marcantes e tornam a decoração leve”, aponta Renato. Para que o cheiro de comida não se espalhe, há uma coifa, instalada na laje, recortando duas prateleiras. O espaço ganha cor com o jogo americano amarelo Tekla D37 (R$ 9,99 cada) e a panela roxa Ginger (R$ 59,99, Etna), de 24 cm de diâmetro. A jarra Belly (R$ 60) e os copos (R$ 7 cada), ambos da Oren, são de acrílico.

O piso escolhido para as áreas molhadas foi o porcelanato (Sensitive fendi, 45 x 45 cm, da Eliane). Uma baguete de granito faz a transição para a madeira da sala. Bancada De granito branco itaúna (1,62 x 0,90 x 0,90 m), com frontão de 20 cm. Marmoraria Líder, R$ 3 370 Marcenaria Armários de MDF. Os módulos levam laminado no padrão madeira, com portas vermelhas. RB Marcenaria, R$ 5 916 Cadeiras Modelo Ghost, de policarbonato transparente. Elegancy Design, R$ 330 cada. Nas prateleiras do balcão, ficam utensílios de uso cotidiano, como a tigela amarela Sahy (R$ 11,99, Etna), as porcelanas azuis Valentine (açucareiro, R$ 35; cremeira, R$ 25; bule, R$ 56, na Oren) e as taças rosas Igara (R$ 12,88 cada, Etna).

Marcela é adepta de cores fortes, mas admite que ficou receosa ao ver o papel de parede listrado sugerido para a superfície principal. “De início, julguei os tons ousados. Mas, como o revestimento cobre só parte do quarto e todo o resto é claro, achei o resultado ideal.” Marcenaria Escrivaninha laqueada com tampo de vidro (1,21 x 0,60 x 0,12 m) e armário de MDF revestido de espelho e laminado (2 x 0,60 x 2,43 m). RB Marcenaria, R$ 9 918

Sem exagerar no tamanho, mas pensando no conforto, elegeu-se uma cama de 1 x 2 m, pouco maior que o padrão de solteiro. Encontrada pronta, é do tipo box, com colchão auxiliar (Probel). Duas janelas vizinhas formam um canto para lá de agradável, ao qual os arquitetos destinaram uma bancada com função de escrivaninha e penteadeira. Parafusada na parede e no armário com suportes invisíveis, ela tem gavetas rasas, com divisórias internas que organizam as bijuterias da moradora. Já os materiais de escritório vão dentro do gaveteiro com rodízios. A localização do armário na planta mudou para que ele ficasse alinhado com o móvel multiúso. As portas espelhadas são de correr: não ocupam espaço ao abrir e fazem do quarto um camarim! Na cabeceira, a luz de leitura vem do abajur Fluid bis (R$ 178, Tok & Stok), com pé aramado e cúpula de polipropileno. A cama veste-se de branco – colcha Linart com porta-travesseiro (R$ 224,30, Doural) – para acolher complementos de cores variadas.

Pastilhas de vidro e porcelanato foram escalados para substituir o laminado marrom das paredes. No piso, outro porcelanato dá o efeito de cimento queimado. Quando não havia área de serviço, a banheira só servia para lavar roupas. Agora, um boxe ocupa seu lugar. Um nicho para xampus foi aberto na alvenaria. “Aproveitamos a parede da janela – mais espessa por ser de blocos cerâmicos –, conseguindo boa profundidade”, conta Erika. A área acima da bancada recebeu um grande espelho. Sobre ele, vai um pequeno armário também espelhado, de modo a ficar disfarçado. “Assim, não perdemos no visual e ganhamos no uso”, justifica Renato. Revestimentos Paredes: porcelanato Voluta (33,8 x 64,3 cm), da Ceusa (C&C, R$ 67,90 o m²) e pastilhas de vidro na cor violeta brilho (3 x 3 cm e 1,5 x 3 cm), da linha Fascínio, da Vidro Real (R$ 462 o m²). Piso: porcelanato Loft SGR (43,7 x 43,7 cm), da Portinari (C&C, R$ 64,90 o m²) Bancada Com 85 x 51 cm, é de Silestone, material à base de quartzo, resina e pigmentos. Marmoraria Líder, R$ 1 515 Cuba L90, de apoio, da Deca. C&C, R$ 444,70. Tapete O Hofer (70 x 50 cm), de algodão, tem o verso antiderrapante. Tok & Stok, R$ 59,90

Apenas o teto do banheiro tinha forro. Para incrementar o projeto luminotécnico, os arquitetos usaram gesso acartonado nas outras áreas. “Tudo fica mais interessante com luz indireta”, aposta Renato. Nas sancas, foram instaladas fluorescentes com 2 700 K – esse nível de temperatura (baixo) deixa a luz mais amarelada, ou seja, menos fria. No estar, lâmpadas PAR 20 embutidas no teto aquecem o cenário. A sanca tem outra função prática: oculta o trilho duplo da cortina. Forro Inclui 27 m² de gesso, materiais e mão de obra. R$ 4 299 (a empresa fechou)

Abajur - O City II tem base com 21 cm de altura e cúpula com 14,5 cm de diâmetro. Etna, R$ 149,90

Fonte: casa.com.br

Acesse nosso site www.multcorretora.com e fique por dentro dos imóveis urbanos e rurais de Nova Mutum/MT e Região.

3 comentários:

  1. Estou pensando em reformar meu ap e vou usar algumas dessas decprações ficou muito bom... parabéns pelo projeto realizdo!

    ResponderExcluir
  2. Boa tarde, gostaria de saber de onde é esse papel de parede que está na sala atras do painel.Obrigada

    ResponderExcluir
  3. Boa tarde Tiago, essa matéria foi retirada do site www.casa.com.br, não sabemos informar a procedência desse papel de parede, mas caso queira, você pode entrar em contato com a nossa consultora de arquitetura e interiores, através do e-mail projeto@dmarquitetura.com.br, mandar aos cuidados de Yohani Dominik.

    ResponderExcluir